LAERTE-HISTÓRIA-9D,9E,9F-SEMANA DE ESTUDOS INTENSIVOS 14 A 18 DEZEMBRO 2020.

 

Ler com atenção os textos.

EXTRA:                  O fim da visão romântica sobre as Guerras

Até a eclosão da Primeira Guerra Mundial persistia a visão romântica sobre as guerras. Ainda perdurava a imagem criada no período medieval de que o nobre ia fazer a guerra para lutar por boas causas, como a defesa de seu povo e de sua fé. Mesmo nas Guerras Napoleônicas (início do século XIX) as guerras eram vistas como uma disputa honrada e leal entre “grandes homens”. Uma coisa que ajudava a manter a visão “bonitinha” sobre as guerras era a baixa tecnologia, que começa no período medieval com espadas, arcos e flechas, com pouca capacidade de extermínio em massa. Os séculos se seguiram e as armas de fogo do início da idade moderna ainda era insuficientes para fazer números assombrosos. Porém, depois de quase um século sem conflitos de grande porte, a Europa assistiu perplexa à Grande Guerra. Metralhadoras, submarinos, aviões, tanques de guerra, gás letal e outras tecnologias apresentaram aos europeus um número de mortos jamais visto em guerras: mais de 20 milhões (a peste negra medieval matou quase isso). Não bastasse a tecnologia, boa parte da guerra foi disputada nas trincheiras, onde muitos morreram feridos, mal alimentados e maltrapilhos. Acompanhe no texto abaixo o historiador Mario Schmidt falando sobre as trincheiras:

“Uma trincheira é um canal escavado na terra, onde ficam abrigados os soldados. Era muito difícil alguém avançar porque logo seria varrido pelas metralhadoras [inovação da Primeira Guerra]. Durante anos a situação ficou assim, quase paralisada. A vida nas trincheiras era terrível. Insetos, calor infernal alternado com frio de congelar, lama, chuva. Se o companheiro morresse, seu cadáver poderia ficar ali, do lado do soldado, apodrecendo e fedendo durante dias a fio. Imagine isso: você ver o cadáver de seu colega se deteriorando, os vermes devorando os olhos e perfurando os ossos, a carne em putrefação. Não seria você amanhã? Para piorar, os dois lados começaram a lançar armas químicas sobre o adversário. Eram gases que provocavam cegueira irreversível ou morte cheia de dor e agonia. [...] Somente no final da guerra o uso da aviação e dos tanques iria superar as trincheiras.”

SCHMIDT, Mario. Nova História Crítica – moderna e contemporânea.

Editora Nova Geração.

 DEVEMOS ACEITAR A GUERRA COMO ALGO NORMAL?

Como já foi escrito no início, esta atividade é somente uma revisão, não precisa enviar resposta. Mas, é muito importante que leia as perguntas e reflita. Por que muitas vezes, as perguntas são mais importantes que as respostas.

SÓ REFLITA, NÃO PRECISA RESPONDER AS QUESTÕES ABAIXO.


HABILIDADES DO CURRÍCULO PAULISTA:

(EF09HI10) Identificar e relacionar as dinâmicas do capitalismo e suas crises, os grandes conflitos mundiais, os conflitos vivenciados na Europa e as relações de poder entre as nações.

 OBJETIVOS DA AULA:

Mediar para que o educando possa conhecer os verdadeiros horrores da guerra, a violência, e a total desvalorização da vida que este tipo de conflito proporciona a todos, culpados e inocentes e entender que será sempre melhor a resolução de conflitos através de diálogos e acordos.



 




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